E se a gestão de instituições públicas ou privadas seguisse a mesma lógica natural adotada pelo planeta? Nele, a energia responsável por toda a vida é transmitida inicialmente pelo sol. Em seguida, ela é repassada para todas as formas vivas. Esse processo é cíclico e altamente eficaz. Se não fosse, os seres humanos e tantas outras espécies não estariam aqui até hoje. No mundo de organizações públicas e privadas, essa maneira de gerir recursos é chamada de economia circular.
Para saber, na prática, como esse tipo de gestão acontece, continue a leitura!
O que é economia circular e por que ela é tão importante para a sociedade?
Todo o belo modelo de autorregulação adotado pelo planeta é constantemente abalado pela interferência humana. A velocidade com que o sistema é interrompido compromete a manutenção de sua fluidez.
O resultado é um meio ambiente cada vez mais desarmônico em determinadas partes do mundo. A solução para o problema reside justamente na implantação de um modelo de gestão circular, e não linear.
Ao se praticar uma economia que funcione em ciclos, os resíduos gerados não são simplesmente descartados. Em vez disso, eles retornam para o sistema, sendo reaproveitados em novos processos. Assim como acontece na natureza, há um ciclo de renovação, o que vai contra toda forma de desperdício.
Na verdade, em um sistema circular como esse até o uso do termo resíduo é questionável. Essa palavra é atualizada para nutriente, já que se trata de um item responsável por realimentar o próprio sistema.
Como implantar esse conceito na gestão das organizações?
Entre as organizações, a aplicação do conceito de economia circular é relativamente simples. É necessário criar planos de ação voltados ao reaproveitamento dos elementos que componham a rotina da instituição.
Nessa ótica, as empresas que produzem aparelhos eletrônicos, por exemplo, devem desenvolver meios para a reutilização de componentes. O objetivo básico do sistema consiste em repensar qualquer necessidade de descarte de peças. O foco é a reintegração desses itens.
Em uma economia baseada em um sistema linear, toda produção gera resíduos que se acumulam após sucessivos descartes. Evidentemente, essa aglutinação desenfreada prejudica qualquer tentativa de se ter uma economia sustentável.
Além disso, a manutenção de um sistema linear implica na necessidade inesgotável de matéria-prima. Muitas fontes de insumo são escassas e com prazo para terminar. Apesar disso, o volume de uso dessas fontes não para de crescer. Logo, o colapso é óbvio e iminente.
Os gestores do presente e do futuro terão de aprender a otimizar o uso dos dispositivos, como smartphones e notebooks. Para isso, é necessário elaborar uma política de retorno desses aparelhos. O mesmo raciocínio vale para todas as demais organizações que produzam mercadorias que não sejam biodegradáveis.
Nesse modelo de gestão, os produtos finais se tornam uma grande fonte de matéria-prima para a síntese de outras camadas produtivas. Além de preservar o meio ambiente, essa política de gestão ainda proporciona uma valiosa economia para as organizações envolvidas.
Para que tudo isso apresente os resultados esperados, a economia circular deve constar no planejamento estratégico das empresas. Ela precisa encabeçar a tomada de decisões, a fim de que a lógica de gestão de recursos seja realmente impactada.
Felizmente, os gestores não estão sozinhos nessa profunda mudança de paradigma gerencial. Eles podem contar com o apoio do IPEG (Instituto Paulista de Excelência da Gestão). Acesse o nosso site e conheça mais sobre o IPEG!